A recente proibição de andar de skate na Praça da Alfândega em Florianópolis gerou indignação e frustração entre os membros da comunidade do skate. Como um skatista e editor, reforço a importância do diálogo e do respeito à cultura do skate, uma comunidade que nasceu nas ruas e que tem sido parte integrante da vida urbana da cidade, tendo locais de grande importância para a comunidade.

A justificativa apresentada pela prefeitura de Florianópolis, liderada pelo prefeito @topaziofloripa, é a preservação dos bancos da praça e o custo das reformas, pagas pelos contribuintes. Entretanto, é crucial lembrar que os skatistas também são trabalhadores e contribuem com impostos. A proibição, sem um diálogo prévio com a comunidade do skate, reforça a imagem negativa e preconceituosa em relação aos skatistas.

Há milhares de alternativas melhores, como a instalação de cantoneiras, que podem ajudar na preservação dos bancos sem privar os skatistas e, ao mesmo tempo, respeitar a estética do local. A falta de uma possível conversa prévia com os skatistas, antes da instalação das placas proibitivas, indica que a prefeitura não valoriza a opinião e as necessidades da comunidade.

Florianópolis é uma cidade conhecida por sua rica cultura do skate e suas lendas. É fundamental que a prefeitura garanta que o skate continue sendo parte da vida urbana, respeitando a nossa história e a identidade desta comunidade.

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